Yinchuan é a cidade e capital da Região Hui Autônoma de Ningxia, no centro norte da China. O nome da cidade significa literalmente “rio de prata”, ela tem uma população total de 2,29 milhões de habitantes. De frente para o rio Amarelo, no leste, Yinchuan desfruta de belas paisagens naturais e condições favoráveis para a agricultura. Há tempos ganhou a fama de “Cidade à Beira do Rio no Noroeste” e “Lar de Peixes e Arroz”.
O Islã tem seguidores na China há séculos. Yinchuan é um centro para os povos minoritários hui (muçulmanos chineses) do país, que constituem um terço da população local, a cidade, é um tesouro da cultura chinesa-muçulmana e uma das poucas partes da China onde uma minoria étnica detém o poder de governo. Yinchuan possui amplas relações culturais e econômicas com os países islâmicos. A cidade agora é, por exemplo, o local permanente da Expo China-Árabe, uma plataforma internacional de intercâmbio cultural e econômico entre a China e os países árabes.
Os hui falam mandarim comum; apesar disso, em alguns locais, palavras persas e árabes foram acrescentadas a seu vocabulário.
Em meados do século 7, comerciantes árabes e persas viajaram para a China em busca de riquezas. Além disso, no século 13, os mongóis transformaram as pessoas em exércitos móveis durante suas conquistas na Ásia Central e as enviaram para a China. Esperava-se que esses civis se estabelecessem em diversos locais para cultivar, enquanto se mantinham prontos para o combate, mas, como artesãos, estudiosos, oficiais e líderes religiosos, eles se espalharam por toda a China. Essas pessoas são os ancestrais dos hui de hoje.
Atualmente, as restrições que os muçulmanos enfrentam na China remontam a 2015, quando o sr. Xi (presidente da R.P.C.) levantou pela primeira vez a questão do que ele chamou de “sinicização do Islã”, dizendo que todas as crenças deveriam estar subordinadas à cultura chinesa e ao Partido Comunista. Em 2018, o governo do sr. Xi emitiu uma diretiva confidencial ordenando às autoridades locais que impedissem o Islã de interferir na vida secular e nas funções do Estado.
As estatísticas oficiais indicam que agora existem mais mesquitas na China do que templos budistas: 35.000 em comparação com 33.500. No último ano, dezenas de mesquitas foram alteradas, fechadas ou totalmente destruídas.
Nos últimos três anos, 90% dos obreiros entre os muçulmanos foram expulsos ou saíram do país.
- Ore para que Deus levante mais obreiros para falar do amor de Jesus ao povo hui.
- Clame para que a igreja chinesa se levante para falar do amor de Deus aos muçulmanos chineses.
- Ore para que a perseguição por parte do governo que os hui estão sofrendo, possa levá-los a buscar a verdadeira razão de viver em Jesus.
- Ore para que se levante uma igreja forte entre os hui de Yinchuan.
- Ore para que 10% dos hui em Yinchuan conheçam Jesus até 2030.