Ashgabat – 20 | Rota do Sol

Ashgabat é a capital do Turcomenistão, um país localizado no sul da Ásia Central, ao longo do mar Cáspio. Com uma população de, aproximadamente, 820 mil habitantes, Ashgabat é uma cidade de características arquitetônicas ímpares, com as fachadas de 80% dos prédios totalmente recobertas de mármore branco importado. A impressionante “Mesquita Espiritual” — que custou mais de 1 bilhão de dólares — foi construída, em 2004, de acordo com as determinações do ditador Turkmenbashi.

Apesar de ser um dos países mais ricos do mundo, o Turcomenistão é o menos visitado da Ásia Central — e está entre os sete destinos menos visitados do globo. Obter um visto de turismo só é possível como parte de um grupo turístico e é extremamente custoso.

Os turcomenos são de maioria muçulmana. Do total de habitantes do país, 94% professam o islamismo e menos de 3,8% seguem o cristianismo, com apenas 0,1% de confissão evangélica. 

O governo autoritário do Turcomenistão é um dos mais repressores do mundo, com economia centralizada e sociedade fechada. Da mesma forma que em outras nações islâmicas, a perseguição vem tanto do governo quanto da sociedade. Muitas restrições são impostas à existência das igrejas, que são registradas e monitoradas. Cristãos podem ter seus negócios obstruídos, o que força muitos comerciantes e empresários a manterem sua fé em segredo.

Cristãos de origem muçulmana (principalmente nas áreas rurais) podem sofrer todo tipo de assédio e intimidação, tanto da família quanto da comunidade, o que pode levá-los à prisão (às vezes, domiciliar), perda da herança, exposição à vergonha pública e surras como forma de pressão para negar a sua fé. 

Espera-se total submissão das mulheres — as solteiras aos pais e as casadas aos maridos. Por isso, as mulheres cristãs estão especialmente sujeitas à violência sexual, agressões verbais e detenção domiciliar. Às vezes, são raptadas, estupradas e forçadas a se casar com muçulmanos — como medida punitiva ou para honrar acordos feitos pelos pais. Estes casos dificilmente são reportados, pois trata-se de “ofensa à honra familiar”. Elas também sofrem discriminação no trabalho e até a perda do emprego — o que as torna ainda mais dependentes da família. 

A importação e/ou impressão de literatura cristã são restritas. Apesar disso, desde 2016 os turcomenos têm à sua disposição a tradução completa da Bíblia.

Oremos:

  • Pai, com o Teu poder, toca o coração dos governantes do Turcomenistão. Que eles  suspendam tanta repressão contra o próprio povo;
  • Abre as portas do Turcomenistão para que Teus servos possam entrar, levando em sua bagagem as Boas Novas da salvação em Cristo;
  • Tem misericórdia do Teu povo que vive naquele país. Que, em meio à perseguição, eles encontrem a ousadia que vem do Teu Santo Espírito, não somente para perseverar, mas também para espalhar as sementes do Evangelho entre os familiares e a comunidade;
  • Agradecemos-Te pela tradução da Tua Palavra! Pedimos que os cristãos tenham acesso a ela e aprendam os Teus ensinamentos de forma clara e fiel, a fim de transmiti-los aos outros turcomenos;
  • Clamamos, ó Pai, por misericórdia para as Tuas filhas de origem muçulmana! Que elas não sofram a violência vinda da família, do marido e da sociedade. Que o testemunho dessas mulheres seja tal que seus filhos sejam impactados e libertos pela Verdade, que é Jesus Cristo.
  • Senhor, que  10% dos habitantes de Ashgabat se tornem seguidores do Senhor Jesus até 2030.

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