A cidade de Kuwait é a capital do Estado do Kuwait, no Golfo Árabe. O país é um dos mais abertos e ocidentalizados da região, o que se traduz nos costumes e no consumo do que é ocidental. É o centro político, cultural e econômico dos Emirados Árabes Unidos, e ali vive boa parte da população nacional.
Comandado por uma monarquia em conjunto com o parlamento eleito, o país depende totalmente da exportação de petróleo e gás. A taxa de alfabetização é alta (96%) e apenas 2,3% da população está desempregada.
A religião oficial é o islamismo (seguida por 70% da população). São sunitas em sua maioria, mas há também islâmicos xiitas e uma porcentagem menor de outras religiões. Isso acontece porque a população trabalhadora migrante do país é maior do que a população nativa. Atualmente, cerca de 10% dos habitantes do Kuwait é de católicos romanos. Os evangélicos são apenas 1,5%.
A legislação kuwaitiana é baseada na sharia, que prescreve a forma de comportamento para todos. A prática da liberdade religiosa não pode violar os costumes estabelecidos, a moral e as políticas públicas. O governo exige instrução religiosa islâmica para todos os alunos nas escolas particulares e públicas. É proibido ensinar o cristianismo em uma escola secundária pública.
Por meio da sociedade tribal conservadora e tradicional, o governo mantém os aspectos políticos e religiosos sob controle, e as minorias religiosas não islâmicas são severamente afetadas. Isso faz com que os seguidores de Jesus vivam num ambiente hostil. Nossos irmãos de origem muçulmana são mais vulneráveis à perseguição porque deixar o islamismo é considerado uma traição à família e à tribo. Enfrentam discriminação e assédio, intimidação de grupos islâmicos e até mesmo monitoramento da polícia. Em muitos casos, enfrentam ainda oposição severa tanto da comunidade quanto de familiares.
Muitas vezes, homens (ou mesmo meninos) seguidores de Jesus são forçados a deixar a casa da família. Sem o apoio familiar, é difícil para eles encontrar ou manter o emprego, e casar-se fica quase impossível. Os homens estão especialmente sujeitos à discriminação e a hostilidades no local de trabalho; já as mulheres podem sofrer abusos sexuais.